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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sucesso aos 25

Por Jacilio Saraiva | Para o Valor, de São Paulo

Fernanda Rosset, Ana Carolina Urquiza e Albane le Marié têm mais em comum que a pâtisserie Le Jardin Secret, que abriram juntas ano passado, na Vila Madalena. As sócias têm menos de 25 anos e engrossam a lista de empreendedores que se lançam no mercado cada vez mais cedo.

De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a faixa etária com maior crescimento nas taxas de empreendedorismo foi a de 25 a 34 anos, com 22% de alta, inclusive no Brasil, entre 2010 e 2011.

No estudo, empreendedores de 18 a 24 anos de idade constituem o segundo grupo de maior crescimento, com salto de 17,3%. O Brasil e a Rússia são os únicos países do G-20, analisados no levantamento, em que empresários de até 24 anos são mais atuantes dos que os que têm de 35 a 44 anos.

O empreendedorismo entre os mais jovens cresce porque eles conseguem enxergar oportunidades em novas áreas, segundo John Schulz, sócio fundador da BBS Business School. Os setores preferidos pela maioria dos novatos são tecnologia e internet, comércio e construção civil.

"O jovem é motivado pela curiosidade e ousadia, além de ter energia e disposição a seu favor", diz. "Mas isso não quer dizer que ele será mais bem-sucedido do que um profissional de meia-idade." Para os especialistas, saber equilibrar qualidades dos dois perfis etários é a senha para fazer uma empresa acontecer. "O empreendedor mais velho tem a vantagem da experiência, o que provavelmente o fará entrar em um mercado que domina."

Na Le Jardin Secret, as sócias uniram habilidades pessoais para tirar a empresa do papel. "Eu sonhava em trabalhar com doces, enquanto a Ana e a Albane sempre quiseram ter um negócio próprio", diz Fernanda, 25 anos, diplomada em confeitaria pelo French Culinary Institute, em Nova York. O trio investiu R$ 350 mil para abrir a empresa e deve fechar o primeiro ano com faturamento de R$ 500 mil. Além do carro-chefe, flores cristalizadas, a loja oferece mais oito tipos de doces, como macarons e brigadeiros. As entregas já chegam, em média, a quatro mil volumes ao mês.

Segundo Mauro Johashi, da consultoria BDO Brazil, muitas vezes o jovem empresário costuma ser mais agressivo e focado no sucesso do negócio porque ainda é solteiro e não tem filhos, o que significa menores responsabilidades financeiras. "Dessa forma, no caso de algum erro de trajetória, as perdas costumam ser limitadas", afirma.

Formado em administração, Fernando Nigri Wolff, de 23 anos, fundou o Assina Me, um site que reúne venda de assinaturas. O usuário pode receber, em casa, produtos como pães, bebidas e flores. Com 40 parceiros, a empresa espera agrupar, neste ano, mais de cem lojas on-line e chegar a 300 opções em 2013, com pelo menos 60 itens e serviços.

"Desde cedo, sentia necessidade de ter minha empresa, com a motivação de criar algo do zero e ver um projeto acontecer", afirma. Wolff trabalha com internet desde os 16 anos, quando montava sites institucionais. Em 2010, criou o site de leilões Bidy, adquirido pelo grupo Wow. No ano seguinte, fundou a agência de marketing Beeleads que, aliada a um grupo português, deve faturar R$ 3 milhões em um ano.
 
Segundo Ronald Jean Degen, professor de Executive Development Program em estratégia da HSM Educação, os jovens que saem das faculdades estão "encantados" com o conhecimento adquirido e vivem o momento máximo de absorção de novas ideias. Para ele, os iniciantes se destacam porque arriscam mais que seus pares quarentões. "Quanto mais idade, menos coragem para assumir riscos", diz.
 
Noção de 360 graus do negócio é fundamental
Para o empreendedorismo ganhar mais adeptos entre os jovens, é preciso uma maior facilidade na abertura de empresas, menos burocracia e mais benefícios fiscais, segundo especialistas. "A nossa legislação exige uma série de documentos para uma companhia funcionar e isso normalmente é desconhecido pelos iniciantes", diz Mauro Johashi, diretor da consultoria BDO Brazil.
 
Além de conhecer os trâmites legais obrigatórios do início do negócio, os empresários deverão aprender a liderar pessoas e investir em capacitação pessoal. Durante a jornada, é indicado ainda buscar orientações de mentores e conhecer melhor a área de atuação da nova empresa. Na área financeira, deve-se garantir uma reserva de capital de giro. O recomendável é ter recursos para se manter por até dois anos, sem renda.
 
"É preciso fazer um planejamento e ganhar fluxo de caixa", diz Johashi. Para John Schulz, da BBS Business School, empresários menos experientes podem optar por áreas que exigem pouco capital de investimento, como comércio exterior e ensino de idiomas.
 
"Segmentos como restaurantes e pousadas têm grande chance de fracasso não só porque exigem um aporte inicial elevado, mas envolvem 'paixão'", diz. "O empreendedor idealiza o projeto porque gosta de gastronomia ou quer viver num paraíso tropical, mas falta conhecimento para gerenciar o negócio", afirma Schulz.
 
Antes de embarcar em qualquer projeto, Schulz recomenda que o empresário atualize-se sobre o mercado em que vai atuar, com cursos específicos ou uma formação generalista, como um MBA executivo ou de gestão. "Ter uma noção de 360 graus do negócio é fundamental para quem quer comandar uma empresa."
Júlio Paulillo, sócio da Agendor, é adepto de um modelo permanente de aprendizado na empresa que fundou há dois anos. "O processo envolve conversas constantes com os clientes e análise de comportamento. Serve para colhermos 'feedback' e melhorarmos o serviço de forma rápida", diz o empreendedor, que levantou a companhia com recursos próprios.
 
Para ele, uma das maiores dificuldades é a incerteza do mercado, só amenizada quando os clientes começam a pagar pelo serviço oferecido. "Empreender é como estar em uma montanha russa", compara. "Você começa o dia a mil quilômetros por hora, passa por uma crise no meio da tarde e vai dormir na incerteza."
 
Paulillo, que prepara para 2013 uma versão móvel do seu organizador on-line, está em busca de investidores para complementar sua estratégia de crescimento. "Por ser jovem, é difícil passar credibilidade à primeira vista. No Brasil, ainda há uma grande resistência a empresários com pouca idade." Para suprir a falta de quilometragem no mercado corporativo, ele costuma ler sobre empreendedorismo, pesquisa histórias de pessoas que deram certo no mundo dos negócios e participa de seminários para aprender com gestores mais maduros.
 
Aos 27 anos, Bruno Ferraz Henriques, sócio e co-fundador do Kanui, site de venda de equipamentos de esportes de ação e aventura, lembra que o maior obstáculo, quando começou, foi aprender a lidar com a necessidade de tomar decisões importantes o tempo todo. "A primeira atitude é reconhecer a falta de experiência e sempre compartilhar as decisões com a equipe", diz. (JS)
 
Planejamento dribla desconfiança contra idade do empresário
Por Jacilio Saraiva | Para o Valor, de São Paulo
Lançar produtos e serviços inovadores, além de um bom planejamento antes de colocar a empresa na rua, são alguns dos principais cuidados dos jovens empreendedores que já conseguiram resultados financeiros. A KaEx, dona de um faturamento de R$ 1,1 milhão em 2011, resolveu prestar consultoria para aumentar a eficiência de fabricantes de bebidas e deve duplicar a receita em 2012.
 
Já a pâtisserie Le Jardin Secret investiu em flores cristalizadas para casamentos e presentes corporativos. "Até 2014, estamos planejando abrir uma loja on-line e quiosques em shopping centers para aumentar as vendas diretas", diz Fernanda Rosset, uma das três sócias da empresa.
 
Diretor da KaEx Automação, aberta em 2011, Danilo Rodrigues de Sousa, de 25 anos, começou a planejar o negócio quatro anos antes de fechar o primeiro contrato. "Eu trabalhava em uma multinacional alemã do ramo de máquinas industriais e vi que o mercado tinha potencial para crescer", diz. A KaEx atua com consultoria para a eficiência de linhas de engarrafamento de fábricas de bebidas. Analisa os equipamentos dos clientes e identifica falhas na manutenção e no processo fabril.
 
"Como eu já era especialista em unidades enchedoras de garrafas, comecei um planejamento minucioso da minha futura empresa, com um mapeamento de clientes e as regiões em que poderíamos atuar", lembra. A preparação incluiu ainda um levantamento sobre os equipamentos que os clientes usavam nas plantas e o desenvolvimento de uma metodologia para aumentar a eficiência das linhas de engarrafamento.
 
Em 2008, Sousa procurou uma incubadora de empresas e elaborou um plano de negócios, que envolvia estruturação administrativa, desenvolvimento de produtos e serviços. Em abril de 2011, o projeto estava pronto. Ele largou o emprego na multinacional e a empresa começou suas atividades.
 
"Todas as decisões que tomamos, principalmente as relacionadas às vendas, são baseadas nas necessidades dos clientes e na agilidade para a resolução de problemas", diz.
 
Hoje, a KaEx, com sede em São Paulo, tem 14 funcionários e atende empresas de bebidas em cinco Estados. A Coca-Cola, Schincariol e a Indaiá estão na lista. A empresa faturou R$ 1,1 milhão em 2011 e a previsão para 2012 é alcançar R$ 2,5 milhões de faturamento.
 
"Este ano iniciaremos a fabricação própria de produtos, antes terceirizada, e vamos criar um serviço de atendimento de emergência para o verão, quando a demanda por bebidas aumenta e as máquinas das fábricas não podem parar." Além de serviços na área de automação, a KaEx desenvolveu um kit de vedações para máquinas enchedoras de garrafas, que concorre com similares importados. "Entregamos o material, que tem vida útil de um ano, em até dez dias após o pedido do cliente. Um fabricante na Alemanha despacha em 120 dias e o produto importado dura seis meses", garante. A empresa vai produzir peças de borracha, vedações e itens em aço inox.
 
No mês passado, Sousa abriu uma filial em João Pessoa (PB) e vai usar a unidade para ampliar a cartela de clientes no Nordeste. Também está na agenda do empresário a importação direta de equipamentos industriais, por meio de um escritório que será montado em Miami, nos Estados Unidos, até o final de 2013. "Vamos levantar uma planta industrial no interior de São Paulo para atender a demanda do Sul e Sudeste."
 
A estimativa de crescimento da empresa é de cerca de 15% para este ano, e os investimentos em 2013 serão de R$ 1,8 milhão, em máquinas e na ampliação do laboratório de eletrônica, que apoia os serviços de automação industrial. O valor do aporte é 30% maior do que a verba aplicada em 2012.
 
Sousa teve de driblar algumas barreiras, principalmente as relacionadas com sua pouca idade. "O maior problema foi vender produtos e serviços para grandes corporações, sendo muito jovem e ainda dono de uma empresa nova no mercado. É mais difícil para as pessoas confiarem", diz. "Alguns clientes ficavam receosos se a nossa estrutura seria suficiente para atendê-los."
 
Para abrir o negócio, o empresário investiu R$ 100 mil do próprio bolso. A verba foi aplicada em viagens a clientes para apresentar a empresa, material de papelaria, publicidade, compra de um veículo de carga e de equipamentos para reparo de eletrônicos. "Tivemos o retorno do investimento nos primeiros quatro meses", diz Sousa.
 
Na pâtisserie Le Jardin Secret, as sócias Fernanda Rosset, Ana Carolina Urquiza e Albane le Marié também resolveram investir em um produto diferente para se destacarem da concorrência: doces feitos com flores cristalizadas. "Antes, foi preciso testá-los no mercado", diz Fernanda. As empresárias também elaboraram um business plan. "Mesmo que ele mude depois, você já sabe por onde começar e o que precisa fazer para que o negócio funcione."
 
A ideia de montar a empresa surgiu há dois anos, quando Ana e Fernanda foram visitar a amiga Albane no sul da França.
 
"Uma das maiores dificuldades foi achar um local adequado", lembra. "A maioria dos imóveis estava irregular, fora do nosso orçamento ou não podia ser adaptada segundo as regras da Vigilância Sanitária."
 
A loja de dois funcionários, aberta no ano passado, atende principalmente organizadoras de casamentos e empresas.
 
Índice aponta otimismo moderado
Os pequenos e médios empresários demonstram confiança no cenário econômico do país para o último trimestre do ano. Mas não pretendem mudar seus planos em relação a contratações e investimentos.
 
Esse quadro foi medido pelo Índice de Confiança dos Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN) do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) em parceria com o Grupo Santander. O estudo envolve 1,2 mil empresas das cinco regiões do país nos ramos do comércio, indústria e serviços, que faturam até R$ 30 milhões por ano.
 
Mesmo que o cenário externo não seja o desejado e o Brasil registre desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB), o otimismo com a economia, cotado em 74,1 pontos para o final de 2012, está bem acima dos 72,3 pontos registrados no quarto trimestre do ano passado.
 
O professor do Insper, José Luiz Rossi, integrante da equipe que desenvolve o índice, afirma que, diante do cenário internacional, a sensação dos pequenos e médios empresários é de que o pior já passou. "Ainda assim, não há a pretensão, por parte deles, de fazer investimentos ou aumentar o número de empregados. Continuará tudo igual. Percebe-se que as medidas do governo para redução do IPI e ampliação da desoneração da folha de pagamento, na prática, ainda não surtiram efeito para o segmento pesquisado", afirma. (AA)



Fonte: Valor Econômico via http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/017329000000000

Projeto de Lei: Câmara analisa isenção de tributos para plásticos biodegradáveis

Está em análise na Câmara o Projeto de Lei 3894/12, do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), que isenta a indústria plástica nacional do pagamento de PIS/Pasep e Cofins, para incentivar a produção de plásticos biodegradáveis.

Pelo texto, a isenção deve ocorrer na aquisição de insumos e bens de capital necessários à pesquisa e à transformação dos polímeros em misturas que acelerem o processo de decomposição de produtos plásticos.
A isenção busca incentivar métodos sustentáveis para a produção de sacos de lixo, sacolas plásticas e outros derivados petroquímicos.

“Com a crescente proibição das sacolas plásticas, as famílias terão de consumir mais sacos de lixo, visto que as sacolas têm função de recipiente de detritos na maior parte das casas brasileiras. Esse aumento no consumo de sacos de lixo tende a produzir efeito nocivo ao meio ambiente, porque os sacos são mais grossos e mais resistentes que as sacolas plásticas”, afirmou.


Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Fonte: Agência Câmara

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

IFRS: Aplicação prática da IFRS 8 – Informações por Segmentos (Parte I)

O post desta semana e da próxima aborda uma aplicação prática da norma que requer a divulgação dos segmentos da empresa, a IFRS 8. Boa leitura!!!

A utilidade das informações financeiras de entidades que atuam em diferentes negócios que apresentado riscos e oportunidades diferentes é ampliada pela divulgação de informações individuais para os diversos segmentos. Existem 2 metodologias de identificação dos segmentos divulgáveis:
  • a metodologia do “risco e retorno” resultantes das diferenças entre as diferenças linhas de negócios e localização geográfica.
  • a metodologia gerencial onde os segmentos são identificados pela estrutura organizacional interna.
Vamos ao exemplo…
Gama é uma empresa listada em bolsa que atua globalmente. Discuta as implicações dos pontos mencionados a seguir na aplicação da IFRS 8 – Segmentos operacionais.

  1. O principal ativo gerador de receita é um frota de jatos que são registrados localmente e sua outra fonte principal de receita advêm da venda de pacotes turísticos de alto padrão utilizando os jatos. A diretoria está insegura da maneira como identificar os segmentos.
  2. A companhia também possui uma fábrica de jatinhos personalizados, internamente e para terceiros. O método de determinação preferencial do preço de transferência é o valor de mercado, porém para jatos que não existem semelhantes no mercado é determinado um preço
Como tratar as duas situações?
Vamos às discussões:

I.A IFRS 8 – Segmentos operacionais requer a divulgação de informações relacionadas aos segmentos operacionais baseadas nas informações fornecidas ao principal tomador de decisões operacionais. Assim, se ambos os segmentos forem analisados em separado para fins de tomada de decisões financeiras e operacionais, provavelmente serão segmentos operacionais divulgáveis em separado. Devem ser fornecidas informações de cada segmento sobre receita, lucro, ativos e passivos (caso seja fornecida ao PTDO). Os itens divulgados devem ser mensurados com base na informação utilizado pelo PTDO, não na base contábil. Uma reconciliação entre as bases de mensuração deve ser divulgada.
A IFRS 8 não requer apenas divulgações quantitativas, mas também informações qualitativas sobre como o segmentos operacionais são tratados internamente.

II.A IFRS 8 requer que a receita dos segmentos operacionais seja baseada utilizando o preço de transferência interno. A utilização de preços de mercado, exceto para os casos onde o preço não está disponível, fornece uma informação relevante aos usuários.

Fonte: http://ifrsbrasil.com/demonstracoes-contabeis/demonstracoes-contaveis-outros/aplicacao-pratica-da-ifrs-8-informacoes-por-segmentos-parte-i

Pesquisa - Os Impactos do SPED nas empresas de Contabilidade

Olá amigos.

Tem um companheira de profissão que está realizando uma pesquisa.

Participem.... é muito interessante e o link está logo abaixo.

Obrigado.
 
--
Caro profissional,

Estou realizando uma pesquisa para um trabalho de conclusão de curso do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH), que visa obter informações importantes a respeito dos “Impactos do SPED nas empresas de Contabilidade”.

Esta pesquisa deverá ser respondida apenas por profissionais que atuam em escritórios de Contabilidade.    

Para responder às perguntas do questionário, clique sobre o link abaixo ou o copie e cole na janela do seu navegador:

Sendo assim, peço a gentileza de responder até o dia: 01/10/2012.

Conto com a sua colaboração, pela qual agradeço antecipadamente.

Contabilidade, o "controle remoto" da empresa

Muitas pessoas desconhecem a verdadeira função da contabilidade, se pegarmos a definição da palavra "contar" no dicionário, encontraremos três significados: mensurar algo em números, comunicar algo para outra pessoa e confiar, no sentido de contar com alguém, e se repararmos, a contabilidade possui todas essas funções.

A contabilidade controla e organiza uma empresa, ela administra os direitos e deveres, controla as vendas, organiza finanças, contas, impostos, taxas, além de deixar claro para a empresa o valor de seus ativos, passivos, receitas, custos e despesas, a rentabilidade e lucratividade, e através disso, pode encaminhar para realizar um bom planejamento tributário. Controla a vida econômica, financeira e patrimonial da empresa.

As funções da contabilidade envolve mais coisas do que podemos imaginar, e são muito importantes para a empresa, são as estruturas de uma empresa, onde um erro pode chegar ao ponto de incriminar a mesma, mas uma boa contabilidade pode trazer maior precisão das informações contidas no Balanço Contábil, e pode ser uma prova a favor da empresa nos mais variados embates em que estão sujeitos (administradores, gerentes) , provando que os mesmos não agiram de forma enganosa, lesiva, ou com abuso de poderes.

Portanto a contabilidade realmente mensura, ou seja, fornece dados e números relativos a tudo que se passa na empresa, comunica, já que além de contabilizar os fatos, também serve para condensar os mesmos e comunicá-los, e é confiavél, pois testa a veracidade das informações. O verdadeiro objetivo da contabilidade é fornecer informações a respeito dos patrimônios da empresa, já que isso é muito importante, se um investidor quiser investir em uma empresa ele tirará base dos relatórios feitos pelo contador, para saber se vale realmente a pena investir.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/contabilidade-o-controle-remoto-da-empresa/66179/

Projeto de Lei: Isenta do IPI veículos escolares

A Câmara analisa proposta que isenta do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) os veículos comprados por estados, pelo Distrito Federal ou por municípios para transporte escolar. A medida está prevista no Projeto de Lei 4259/12, do Senado, que prevê a isenção apenas para os veículos de transporte de dez ou mais pessoas, incluindo o motorista.

“São conhecidas as dificuldades financeiras de nossos entes federativos, incapazes, em sua grande maioria, de fornecer o transporte escolar, atolados em gastos crescentes e verbas escassas”, justificou o autor da proposta, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Prazo
De acordo com o projeto, o veículo com desconto deverá continuar no patrimônio dos estados ou municípios por pelo menos dois anos após a compra. Se ele for vendido antes desse prazo, o respectivo governo deverá pagar o IPI descontado acrescido de multa e juros moratórios.


Tramitação
A proposta, que ainda será distribuída às comissões temáticas, está sujeita à apreciação do Plenário e tramita em regime de prioridade.

Íntegra da proposta:

Fonte: Agência Câmara

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sefaz/Go: Prazo para quitar débitos de benefícios fiscais

A Secretaria da Fazenda (Sefaz) alerta que a data limite para quitar débitos do Produzir, Fomentar e Protege é 1º de outubro. Os contribuintes terão prazo até segunda-feira para regularizar dívidas porque o dia 30 de setembro, determinado pela lei 17.758, é domingo. A secretaria convoca todas as empresas que deixaram de pagar a parte não financiada dos benefícios fiscais, referentes a 31 de dezembro de 2011, para que quitem seus débitos com o Estado. O pedido de regularização de débitos deve ser apresentado na Gerência de Recuperação de Créditos (Gerc), da Sefaz, no complexo fazendário. Caberá à gerência determinar se ele se enquadra nas situações previstas na lei. Para saber mais sobre a lei das convalidações, clique aqui.

Fonte: Sefaz/GO

Ideias estratégicas para um escritório de contabilidade

Existem milhares de escritórios de contabilidade espalhados pela cidade. Alguém conhece o nome de algum, como se eu perguntasse o nome de um refrigerante? Quem não trabalha com um diretamente ou não conhece esse mercado certamente vai dizer não conheço. Agora, se você é da contabilidade de uma empresa que é atendida por um escrtitório de contabilidade (fornecedor), certamente, você lembrará o nome do dono e poucos lembrarão a marca do escritório propriamente dito.

Com base nessa realidade produzi este texto. Muitos contadores acabam não se preocupando com o posicionamento de suas marcas no mercado. Então, ficam a mercê da sorte e das indicações de amigos. Para alguns, isso pode ser satisfatório. Mas será para todos?

É fato que não se ensina marketing propriamente dito nas faculdades de contabilidade, talvez uma cadeira introdutória ou outra. Mas o fato é que, se o contador saiu do âmbito do empregado e passou a ser um empreendedor, aí ele vai precisar de marketing.

Com isso, o trabalho de conquista do mercado se faz necessário. Muitos pensam que fazer um plano de marketing é algo caro e que investir em propaganda, analisando apenas pelo lado do custo financeiro, é algo fora da realidade.

Aqui, lanço algumas dicas para que o contador empreendedor possa trabalhar o posicionamento de sua marca no mercado de forma qualitativa e com um investimento que caberá direitinho no planejamento financeiro de qualquer escritório de contabilidade.

O primeiro passo é sentar e, claro, começar a compor um plano para o escritório. Posteriomente, deve- se definir os objetivos que se deseja atingir pelos próximos anos; estabelecer quanto se pretente atingir de faturamento, quantos colaboradores serão necessários e identificar o investimento que existe para essas realizações.

O próximo passo é criar um planejamento estratégico. Mesmo que seja de forma simplificada, mas que será de grande valor para nortear os passos a serem desenvolvidos. Posso sugerir pelo menos 6 passos que deverão ser observados para se ter um plano simples, mas de grande abrangência para o trabalho de posicionamento do escritório.

Passo 001:
Definir a identidade institucional da empresa: escrever a Visão, a Missão, a Definição do Negócio, os Valores e as Políticas de trabalho do escritório.

Passo 002:
Fazer uma análise de quem somos diante do mercado que estamos: listar os fatores críticos para o sucesso da empresa e fazer uma breve análise do mercado em linhas gerais. O uso de uma matriz como exemplo de pontos fortes, pontos fracos, ameças e oportunidades (swot) servirá perfeitamente para dar essa visão geral de conhecimento de mercado.

Passo 003:
Definir o que se quer conquistar: Identificar as oportunidades que o mercado oferece para as suas ideias.

Passo 004:
Estabelecer metas, prazos e armas: objetivos e metas; estratégias corporativas; MKT Mix; estratégias competitivas; cadeia de valor e o posicionamento do escritório.

Passo 005:
Agora se estabelece o programa de ação; como será feita a implementação das ações e os projetos e a avaliações Financeiras.

Passo 006:
Por fim, o feedback e os controles.

Depois dos passos tomados e do plano escrito em forma de documento empresarial, vem a hora do plano de comunicação e markerting. É a hora de estabelecer ações de comunicação para a propagação dos valores, das ideias de negócios do escritório e da propagação da marca.

Segue abaixo uma série de ações que poderão servir como ponto de partida para o seu escritório:

Uma ação que exigirá de um escritório de contabilidade mais trabalho de execução, com um investimento financeiro modesto é a produção de conteúdo. Ganhar espaço na rede através de um blog bem conceituado, com notas esclarecedoras sobre principais dúvidas do mundo trabalhista, fiscal e da receita federal, dará uma forte visibilidade ao escritório de contabilidade. Junto ao blog, uma boa rede de relacionamento através dos mais variados canais de relacionamento.

Um blog associado ao Facebook, linkein, tumblr, google plus, orkut e outros canais causará um bom movimento e dará ao escritório de contabilidade uma força institucional de uma empresa voltada para a informação social. Com isso estabelecido, uma outra ação que poderá dar um toque especial ao trabalho de divulgação do escritório, dentro do conceito de produção de conteúdo é a realização de eventos informativos.

O primeiro passo é mapear na cidade lugares onde o escritório de contabilidade poderá promover eventos, palestras ou encontros para o debate dos temas, para os quais a sociedade esteja precisando de esclarecimentos no time do momento. Livrarias, faculdades, escolas até mesmo os salões de conveniências dos shoppings centers e outros espaço onde o Escritório de Contabilidade poderá promover- se de forma de permuta com a empresa. O Escritório entra com o evento e o local é por conta da empresa contactada.

É um trabalho do tipo de "grão em grão", mas é um trabalho que oferece subsídio de conteúdo e produção de eventos, que movimentará as redes de relacionamento com fotos, opinião dos participantes e alicerçará a marca pelos pontos por onde os eventos passarem.

Outra dica interessante e que pode ser bem útil para um escritório de contabilidade é a produção de cartilhas explicativas. A ideia é estabelecer uma periocididade de lançamento para cada cartilha. Mensal, bimestral, trimestral, fica a cargo do aporte financeiro para a ação. O segredo do sucesso para essa ação estará na rede de parceria que o escritório estabelecer com lugares de distribuição. Exemplo: a produção de uma cartilha esclarecendo dúvidas sobre a nota fiscal eletrônica. Quais locais seriam interessantes para apresentarem na portaria ou nas recepções esse tipo de material? Eu penso centros comerciais, recepções dos comerciais dos shoppings centers, associações de lojistas e empresários, e a troca do ganho de mercado fica na divulgação das marcas dos locais que toparem distribuir as cartilhas.

Com isso, o escritório ganha visibilidade, aproximação com o público dos mais variados segmentos, distâncias e provocará a oportunidade de conquistar novos clientes para a sua carteira.

O escritório de contabilidade tem um campo muito amplo para atuação do marketing da sua empresa. Outra dica são os programas para pequenos e médios empresários produzidos pelas emissoras de tvs abertas. Como são programas de um baixo nível de audiência, mas uma audiência qualificada para um escritório de contabilidade, vale o custo do investimento. Geralmente esses programas são o de menor valor financeiro de investimento de alto impacto para o anunciante. O que vai sair um pouco mais caro será a produção de vídeo, que para a TV terá uma vida finita por conta do plano de mídia definido pelo aporte financeiro. Contudo, com a ajuda da criação de um canal no youtube para o escritório, esse filme produzido ganhará um caráter de eternidade, desde que ele fique no canal do escritório na sequência de produções.

A possibilidade do Escritório de contabilidade criar um canal no youtube explicativo para a socidade sobre os mais diversos temas dessa área será de grande valor social e de forte impacto na relação marca x sociedade.

Um exemplo bacana deste trabalho é o que a Rede Globo está fazendo com o "Escritório de Advocacia Amaro Wernek". Embora seja um escritório de advocacia, o exemplo é perfeito também para um escritório de contabilidade. O escritório faz parte da ficção da novela "Cheia de Charme", mas que tem um grande poder de veracidade na execução de uma empresa real. Vale a pena refletir na ideia e buscar mecanismos para execução da mesma (link: http://tvg.globo.com/novelas/cheias-de-charme/Trabalhador-Domestico/index.html).

O uso do vídeo para a exploração da ideia é um instrumento de forte impacto no quesito convecimento, alta performance e de forte registro da marca do escritório na mente e no coração do público internalta. E o que é melhor, há a possibilidade de mensuração real do número de exibições.

Aqui, deixo algumas provocações criativas para o trabalho de comunicação integrada a ações de marketing para um escritório de contabilidade. O segredo do sucesso para esse trabalho e o uso dessas ferramentas citadas é o bom e velho planejamento de ações.

Orquestrar os passos, estabelecer uma linha de raciocionio ideal, trabalhar o passo- a- passo com cuidado, pensando bem na linguagem semiótica. A construção da comunicação visual, o destino de cada mensagem, o cuidado na hora de montar a rede de relacionamento e, claro, um plano de execução para os eventos e produções trarão um novo momento para o seu escritório de contabilidade.

Agora, o ideal é a contratação de uma pessoa exclusiva para esse trabalho, estabelecendo seus objetivos, metas e ações. Como diria Sun Tzu, em seu livro a Arte da Guerra, "para cada objetivo estabelecido um investimento se faz necessário – paráfrase".

Preocupar- se com a marca, começar um trabalho de conceituação, posicionamento e trabalhar bem os caminhos sociais darão um novo momento para o escritório, e, com toda certeza, a conquista de novos clientes no mercado será efetiva.

Fábio Mesquita Torres

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/ideias-estrategicas-para-um-escritorio-de-contabilidade/66149/

Contabilidade em evidência

Será que hoje em dia o contador tem que entender um pouco mais de TI ou o profissional de TI um pouco mais de contabilidade e tributos? , diz Hugo Amano, diretor da Divisão de Auditoria Contábil da BDO Brazil. Seu questionamento se baseia no fato de que em se tratando das regras contábeis, as informações seguem conceitos estabelecidos nas Normas Internacionais de Contabilidade ou, simplesmente, International Financial Reporting Standards (IFRS).

Já no caso das obrigações acessórias, nos últimos anos, o Fisco, através dos Projetos Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), vem exigindo cada vez mais atenção e cuidado por parte dos profissionais contábeis, representados por contadores, técnicos contábeis, auditores e consultores.

"Atualmente, a contabilidade é uma das profissões de grande evidência, em virtude das recentes alterações nas regras contábeis, e também com a criação de importantes e relevantes obrigações acessórias por parte do Fisco. A informação gerada pela contabilidade passou a ter impactos ainda maiores para as empresas", pondera Amano.

Para entender um pouco melhor esse novo cenário, o diretor da Divisão de Auditoria Contábil da BDO Brazil traçou uma linha do tempo com as principais obrigações acessórias que influenciaram a vida do profissional contábil nos últimos anos.

Amano recorda-se que, inicialmente, os profissionais contábeis trabalhavam a Declaração das Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) via formulário. Com o tempo, surgiu a declaração a ser entregue via disquete, e hoje o processo acontece por meio da Internet. "Apesar de ser uma declaração tradicional, a DIPJ vem sofrendo constantes alterações com a criação de novas fichas que exigem cada vez mais informações", acrescenta Amano.
Declarações

A partir de janeiro de 1997, surgiu a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), na qual é preciso notificar todos os pagamentos de tributos federais. A entrega da DCTF até 2004 era trimestral, de 2005 a 2010 tornou-se mensal ou semestral e, desde 2011, somente mensal.

Ainda, em janeiro de 1999 foi criada a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP). Com prazo de entrega mensal a guia contém os dados da empresa e dos trabalhadores, os fatos geradores de contribuições previdenciárias e valores devidos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), bem como as remunerações dos trabalhadores e valor a ser recolhido ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

" Desde 2003, para as construtoras, incorporadoras, imobiliárias e administradoras de imóveis foi instituída a Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob), pela qual estas empresas devem informar uma vez ao ano os dados sobre as transações de imóveis realizadas durante o período", aponta Amano. Dois anos depois, o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) teve o prazo de entrega trimestral ou semestral. De 2006 a 2009, a entrega tornou-se mensal ou semestral e, a partir de 2010, apenas mensal.

De 2009 para cá, o Projeto Sped definiu as seguintes entregas: o Sped Contábil (anual), seguida do Sped Fiscal (mensal) e, mais recentemente, a Escrituração Fiscal Digital (EFD) do PIS e da Cofins (mensal). "Somente com a evolução das obrigações acessórias federais, os contabilistas já acumularam significativo volume adicional de trabalho, isso sem citar outras obrigações estaduais e municipais e as notas fiscais eletrônicas", avalia Amano.

As informações fornecidas por meio digital ao Fisco devem estar devidamente conciliadas com a contabilidade e escrita fiscal da empresa, uma vez que quaisquer inconsistências entre as informações apresentadas será motivo para a empresa receber uma notificação para prestar esclarecimentos.

Na opinião do diretor da Divisão de Auditoria Contábil da BDO Brazil, frente a esse "crescente número de obrigações acessórias exigidas pelo Fisco e regras dos IFRS, o especialista da área deve estar cada vez mais preparado para atender a demanda, ressaltando que o mercado tende a selecionar e premiar os profissionais de melhor destaque na carreira", declara.

Fonte: http://www.dci.com.br/especial/contabilidade-em-evidencia-id312430.html

SPED - EFD-Social - Saiba como vai afetar as pequenas empresas

Com implantação prevista para o ano que vem, a Escrituração Fiscal da Folha de Pagamento e das Obrigações Previdenciárias, Trabalhistas e Fiscais - mais conhecida como Sped Social - vai afetar a rotina das empresas. O sistema reunirá em um só arquivo informações hoje prestadas em separado a diversos órgãos, como Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Receita e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 

Amauri Liba, professor do curso de Ciência Contábeis da Fecap (SP), explica que o Sped Social vai ser exigido, em um primeiro momento, somente para as empresas que fazem parte dos setores que obtiveram desoneração da folha de pagamentos em 2012 - e aí não importa se elas são de micro ou grande porte. Entre esses setores está o têxtil, de tecnologia da informação e de móveis, por exemplo. "Em longo prazo, o sistema digital de prestação de contas do governo será estendido para todas as empresas e segmentos", afirma o professor.

O objetivo é eliminar, em uma primeira fase, o papel usado na impressão de folha de pagamento. Depois, o livro de registros deverá ser banido. As ações facilitam o trabalho do Fisco, já que os créditos previdenciários e trabalhistas serão reunidos em base única. "As empresas, especialmente as de contabilidade, terão custos para adequar sua estrutura administrativa, pois o programa do escritório terá de ser compatível com o do governo", alerta Amauri.

As informações que farão parte do Sped Social são as seguintes: eventos trabalhistas - tais como admissões, afastamentos, comunicação de aviso prévio etc -, folha de pagamento e retenções de contribuições previdenciárias.

Benefícios para as empresas
O professor da Fecap acredita que o fato de a sonegação de impostos no Brasil ser muito alta acaba impactando todas as empresas. "Uma das razões de os impostos serem altos é o fato de haver muita sonegação também. Por ser um sistema digital, que não permite um acompanhamento humano, as chances de fraude serão quase extintas", diz.

Para Amauri, em longo prazo, é esperado uma diminuição na sonegação de impostos, o que favorece uma concorrência mais leal entre as empresas. "Com a melhoria da arrecadação, há a possibilidade de desoneração maior na folha de pagamento das empresas", avalia. Segundo dados da Receita, o Sped Social visa também reduzir a informalidade na relação de emprego.

É importante que mesmo os empreendedores que terceirizem a área de contabilidade - realidade na maior parte das micro e pequenas empresas - tenham conhecimento sobre o Sped Social. "O empresário precisa saber do que se trata até para poder cobrar de maneira mais efetiva o seu escritório de contabilidade. A multa para quem não se adequar ao sistema está prevista em R$ 5 mil por mês a partir da dada de implantação", explica Amauri.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Projeto de Lei: Autoriza dedução de tributos na base de cálculo do Imposto de Renda

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3824/12, do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), que autoriza a dedução de despesas com IPTU e IPVA da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Física.

O deputado considera que o fato de a legislação atual permitir a incidência do IRPF sobre a parcela da renda do contribuinte destinada ao pagamento do IPTU e IPVA é uma situação de bitributação. “O IRPF incide sobre a renda e o patrimônio do contribuinte. Sobre o patrimônio que já incidiu o IRPF incide novamente o IPTU e o IPVA”, justificou.


“A proposta de dedução abrange tão somente o IPTU e o IPVA por serem impostos diretos, ou seja, que incidem diretamente sobre a renda e o patrimônio dos contribuintes”, acrescentou.


Tramitação
O projeto tramita em
caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Fonte: Agência Câmara

Projeto de Lei: Acaba com a contribuição previdenciária sobre aviso prévio

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3718/12, do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB), que acaba com o pagamento de contribuição previdenciária sobre o aviso prévio indenizado.

A exclusão estava prevista originalmente na Lei de Custeio da Previdência (8.212/91), mas foi retirada pela Lei 9.528/97. De acordo com Rodrigues, o aviso prévio não pode ser tributado por ser uma indenização ao trabalhador e não uma parte de seu salário. “É uma reparação de dano sofrido pelo trabalhador, por não ter sido avisado no tempo legal da rescisão de seu contrato de trabalho”, disse.

O parlamentar lembra que o Superior Tribunal de Justiça já tem decisões a favor da exclusão do pagamento de contribuição previdenciária sobre o aviso prévio indenizado.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Fonte: Agência Câmara

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Burocracias tributárias pesam mais para pequeno varejista

Fernanda Bompan
 
Apesar do crescimento das micro e pequenas empresas no País e com o avanço da tecnologia para a melhor execução dos negócios, assim como para atender às exigências fiscais, essas companhias sofrem com o peso das obrigações acessórias (como apresentação de declarações, preenchimento de guias, escrituração de livros, entre outros).
 
De acordo com especialistas, além do aumento de trabalho, o atraso nesse cumprimento pode levar a multas que ultrapassam o faturamento anual de uma empresa. "Houve casos de autuações de R$ 200 milhões e até R$ 300 milhões por terem atrasado na entrega de uma obrigação acessória", comenta o presidente do Sindicato das Empresas de Contabilidade e Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP), José Chapina Alcazar.
 
No caso das empresas que não estão no Simples - isto é, conforme a Lei Complementar 123 de 2006, as empresas que faturam até R$ 360 mil ao ano, que são microempresas, e aquela que fatura até R$ 3,6 milhões, que é a empresa de pequeno porte -, a multa pode chegar a R$ 5 mil no atraso de somente uma obrigação, como na entrega do Demonstrativo do Crédito Presumido (DCP) dos impostos sobre produto industrializado (IPI).
 
O Sebrae avalia que as não optantes pelo Simples sobrem bastante com a quantidade de obrigações acessórias. E que sem o auxílio de um profissional da contabilidade, muitos empreendedores não teriam condições de cumpri-las, incorrendo nas penalidades previstas em lei, o que traz um alto custo.
 
O problema apontado por Chapina é que a depender do setor, a empresa tem quase 20 obrigações por mês. Segundo levantamento feito pelo Sescon-SP, em janeiro, as companhias do setor tiveram 16 obrigações para cumprir, indústria teve 14 e prestadores de serviços tiveram oito, no total.
 
"Com essa quantidade de obrigações, o prejuízo maior é que as micro e pequenas empresas gastam mais tempo para trabalhar para o governo [atender as exigências], do que cuidar do seu próprio negócio. O governo deveria adotar regras diferenciadas para essas companhias, e não fiscaliza-las como se fossem grandes empresas", analisa o presidente do Sescon-SP.
 
O diretor de Tecnologia do Grupo Ethos, Jefferson Matos, comenta que há um problema também com relação à sobrecarga para o contador. "Em uma das obrigações acessórias, o livro de inventário [controle de estoque], há empresas que têm 35 mil itens para serem lançados, algo que o profissional não dá conta. Por isso, que o empresário precisa também conscientizar que o trabalho deve ser feito em parceria com o contador", explica Matos, cuja opinião é compartilhada com Chapina.
 
Ele aponta que com a entrada em vigor do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), esse cumprimento será facilitado, já que as informações serão lançadas virtualmente, e os governos federal, municipal e federal poderão ter as informações ao mesmo tempo. Hoje, cada ente da federação pede o mesmo conteúdo de formas diferentes para as empresas, sendo elas pequenas ou grandes. "Tecnologia é a única forma que atende as obrigações sem gerar custos altos", diz Matos.
 
Mas Chapina aponta que com a implantação do Sped Contábil e Fiscal foi prometida a extinção de obrigações como a DIPJ, DCTF e Dacon, mas, ao contrário disso, foram impostas outras novas como a FCONT, o Dacon Mensal e a DCTF Mensal. "Diariamente são publicados decretos, portarias, instruções normativas e atos nos diários oficiais da União, dos estados e municípios, com alterações nas áreas tributária e fiscal, sendo praticamente impossível ao contribuinte acompanhar e colocar em prática todas as mudanças", lembra Chapina, ao acrescentar que o prazo para se adequar ao Sped Contábil (janeiro de 2013) é pequeno.
 
Expansão
Por outro lado, a formalização por meio do surgimento de micro e pequenas empresas está aumentando cada vez mais. De acordo com o Sebrae, são 28 milhões de pessoas em 548 municípios, ou 15% da população nacional, atendidos pela Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.
 
O analista-técnico do Sebrae, Robson Schmidt, que acompanha a evolução dos efeitos da norma em toda a federação, lembra que a implementação da Lei Geral é motivo de comemoração pela instituição, já que se tratava de uma meta a ser alcançada até o fim do ano. Cecília Miranda, também analista-técnica da entidade, diz que o esforço da instituição inclui capacitação e treinamento dos colaboradores, além de articulação política.
 
Oito estados ainda correm para cumprir suas metas individuais fixadas para 2012, segundo o Sebrae. Com a meta deste ano superada, agora os esforços do Sebrae serão direcionados para que, até 2015, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa esteja em vigor em 2.014 municípios.

Fonte: DCI - SP via Fenacon

Projeto de Lei: Isenção de IPI para Carro elétrico ou híbrido

Os carros elétricos e híbridos poderão ter isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até 2021. A medida consta no Projeto de Lei 4086/12, do deputado Fernando Coelho Filho (PSB-PE), em tramitação na Câmara. A isenção beneficia também as baterias, acumuladores, peças e motores usados nestes tipos de veículos.

De acordo com o deputado, o objetivo do projeto é baratear os carros elétricos e híbridos (que funcionam com uma combinação de motor elétrico e a combustão). Ele lembra que a evolução tecnológica dos últimos anos permitiu a redução dos custos dos componentes usados nos motores elétricos e híbridos. Mesmo assim, o preço final dos carros ao consumidor ainda é bastante elevado em relação ao modelo tradicional (a combustão).

A isenção do IPI é uma forma de reduzir o preço do produto, facilitando a disseminação de carros movidos a motores elétricos no país. “A importância estratégia que essas tecnologias podem adquirir, ainda em curto prazo, tem levado, em todo o mundo, à criação de programas governamentais de incentivo, considerando que sua viabilidade econômica ainda depende de apoio do Estado”, disse Coelho Filho.

Tramitação
O projeto será examinado em caráter conclusivo nas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Fonte: Agencia Câmara
Edição - Juliano Pires

Escritório compartilhado ganha adeptos

ANA KREPP
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ter uma ideia na cabeça, mas não dinheiro no bolso para montar um espaço de trabalho e colocá-la em prática já não é problema para os adeptos do "coworking", como são chamados os escritórios compartilhados.

A iniciativa, que chegou ao Brasil em 2008 e até há pouco tempo causava desconfiança sobre sua efetividade, conquistou, enfim, micros e pequenos empresários de diversos setores.

"Saí de uma sala alugada para cá, onde não fico mais sozinho o dia inteiro e ainda economizo", diz Mário Verdi, sócio da Apdesign (Associação de Profissionais em Design do Rio Grande do Sul), que divide os 500 metros quadrados do local de trabalho com mais cem pessoas.

Entre os principais atrativos do "coworking" está a possibilidade de ajustar as diversas formas de contratação do espaço --por hora, período completo ou sala de reuniões-- com o modelo de negócios do empreendedor.

Além disso, existe a disponibilidade imediata para início --com a infraestrutura completa de um escritório-- e custo mais baixo em comparação com os escritórios convencionais.

"Em um 'coworking', você conhece possíveis clientes, fornecedores, parceiros e vivencia um espaço de constante debate, interação e até entretenimento", explica Walker Massa, fundador do Nós Coworking.
 
MOVIMENTO CRIATIVO
O italiano Domenico de Masi, autor de "O Ócio Criativo", visitou --para alegria dos "coworkers"-- o Nós, quando pediu para ser levado a um "lugar com movimento criativo" no Brasil.

Os escritórios compartilhados do país, inspirados em modelos que surgiram na Europa e também nos Estados Unidos em 2005, apostam na mudança dos paradigmas de local e modos de trabalho do século 20.

Fernanda Nudelman, fundadora do Pto de Contato, resume: "A rigidez do ambiente corporativo, a solidão do 'home office' e o barulho para trabalhar em cafés levam o empreendedor ao 'coworking'".

DIFERENTES OBJETIVOS
Há escritórios que oferecem mais do que um espaço para trabalhar. Por exemplo, há também rede de contatos e atividades para socialização entre os membros.

O The Hub, em São Paulo, primeiro escritório compartilhado no Brasil, ofertava, no início, apenas o compartilhamento, mas logo definiu quem queria atrair e hoje aplica "testes de compatibilidade" aos futuros membros.

"Acho interessante buscar um espaço onde existam outras pessoas com empresas e atividades que gerem sinergias para o seu negócio. Temos membros de várias áreas diferentes, mas todos buscando criar um impacto positivo no mundo por meio de organizações sociais e empresas", afirma Henrique Bussacos, fundador do Hub.

Cadu de Castro Alves, proprietário do Bees Office, um dos únicos "coworkings" no Rio de Janeiro, concorda. "Muita gente não suporta trabalhar em escritórios normais, justamente por ser quadrado e pela falta de interação. No modelo compartilhado, isso é o mais importante", afirma ele.
  Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress  
ESPECIAL MPME 23/9 (MICRO EMPRESAS) A EVOLUÇÃO DO COWORKING NO BRASIL
ESPECIAL MPME 23/9 (MICRO EMPRESAS) A EVOLUÇÃO DO COWORKING NO BRASIL
 
 
Fonte: Folha de S.Paulo via http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/017229000000000

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Solução de Consulta: Receita obtida com benefício fiscal entra no cálculo do IR

Por Laura Ignacio | De São Paulo

A receita decorrente de desconto no pagamento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) obtido por meio de programa de incentivo fiscal deve ser acrescida à base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), mesmo quando a empresa é tributada com base no lucro presumido.

Esse é o entendimento da Receita Federal no Estado da Bahia (5ª Região). Ele consta da Solução de Consulta nº 34, publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União (DOU). A alíquota do Imposto de Renda é de 25%, e a da CSLL é de 9%.

Na tributação pelo lucro presumido, os contribuintes pagam os impostos com base em valores presumidos de despesas. No regime do lucro real, são consideradas as efetivas receitas e despesas.

Para o advogado tributarista Richard Edward Dotoli, do escritório Siqueira Castro Advogados, o posicionamento da Receita Federal pode ser questionado na Justiça. "Esses benefícios fiscais concedidos pelos Estados só podem ser considerados receita tributável pelo regime do lucro real", afirma.

Quando o contribuinte emite uma nota fiscal, lembra o advogado, o ICMS já está incluído no preço da mercadoria e sobre esse valor vai ser pago o Imposto de Renda e a CSLL. "Não importa se a empresa tributada pelo lucro presumido teve um desconto no ICMS. Nesse regime, o contribuinte paga o imposto no decorrer do ano, antes mesmo de saber quais foram exatamente as suas despesas", diz. "Ou a empresa pagará imposto duas vezes sobre a mesma base."

O advogado afirma que esse raciocínio vale, inclusive, para descontos obtidos por meio de parcelamentos tributários. "Se a empresa tem dívida de R$ 1 milhão e o Estado de São Paulo dá um desconto de 40% para pagamento à vista, por exemplo, esse valor do desconto não é receita tributável no lucro presumido", argumenta Dotoli.
Fonte: Valor Econômico via http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/017184000000000

ITR: Prazo de entrega da declaração termina na próxima sexta

Termina na próxima sexta-feira (28), o período de entrega da declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR 2012). A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) orienta os produtores rurais para que fiquem atentos quanto ao prazo. A declaração só pode ser feita pela internet, com a utilização do Programa Gerador do DITR 2012, disponível no site da Receita Federal, pelo endereço http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/ITR/2012/default.htm.

A Receita Federal espera receber 120 mil declarações no estado. Pela normativa, este recolhimento pode ser efetuado em até quatro parcelas mensais, a primeira quitada até 28 de setembro e as demais pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros. Se o valor do imposto for inferior a R$ 100, a guia deve ser paga em uma única parcela. São isentos do pagamento do imposto as propriedades localizadas em assentamentos rurais originados da política de reforma agrária e aquelas situadas em pequenas glebas rurais.


Para o analista de Assuntos Fundiários da Famato, Alexandre Dutra Neves, os produtores rurais devem se atentar para o valor da terra nua tributável (VTNT) quando preencherem a declaração, porque ela serve de base para as indenizações no caso de desapropriação pela reforma agrária. “Os produtores devem se inteirar sobre o valor da terra nua tributável que está sendo praticado em seus respectivos municípios para não correr o risco de serem autuados pela Receita Federal ou pelas prefeituras que realizam a fiscalização”, explica.


O proprietário que não cumprir este prazo ficará impedido de retirar a Certidão Negativa de Débitos, indispensável para registro de compra ou venda de propriedade rural e para obtenção de financiamento agrícola. Ele também está sujeito a uma multa mínima de R$ 50 mais juros.


ADA – Em função de ação ajuizada pela Famato, os produtores rurais de Mato Grosso não precisam apresentar o Ato Declaratório Ambiental (ADA) na Receita Federal para conseguir isenção da cobrança do ITR sobre as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legal (RL). “Por conta disso, orientamos os produtores que deixem em branco o campo Ato Declaratório Ambiental na hora de fazer a declaração do ITR”. 

Fonte: http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=55372 

Simples Nacional: Exclusão por débitos realizada pela Receita Federal do Brasil

A Receita Federal do Brasil (RFB) iniciou, desde o dia de 17 de setembro de 2012, os procedimentos de cobrança dos contribuintes optantes pelo Simples Nacional inadimplentes com tributos administrados por este órgão ou pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), ou seja, daqueles que possuam débitos do Simples Nacional, débitos de contribuições previdenciárias e/ou de outros tributos, referentes aos exercícios de 2007 a 2012.

Para tanto, a RFB emitiu 441.149 Atos Declaratórios Executivos (ADE), os quais foram enviados pelos Correios aos contribuintes inadimplentes, informando-os acerca da existência de débitos nos sistemas corporativos da RFB e/ou da PGFN.

Esses ADE relacionam os débitos do próprio regime do Simples Nacional, e, caso o contribuinte possua também débitos de contribuições previdenciárias e/ou de outros tributos, a discriminação de todos os débitos poderá ser consultada pelo próprio contribuinte no portal e-CAC, disponível no sítio da RFB na internet - www.receita.fazenda.gov.br,  mediante utilização de código de acesso ou certificação digital.

O contribuinte também pode consultar as suas pendências no sitío da RFB na internet selecionando, sequencialmente, as seguintes opções: "Empresas" - "Simples Nacional" - "Exclusão 2012" - "ADE de Exclusão 2012" - "Consulta Débitos".

O contribuinte terá o prazo de 30 dias para regularizar os seus débitos, que podem ser pagos à vista ou parcelados.  O contribuinte também pode utilizar a internet para imprimir as guias para pagamento à vista da maior parte dos seus débitos ou para solicitar o seu parcelamento.

A falta regularização de todos os débitos dentro do prazo de 30 dias, contados da ciência do ADE, implicará a exclusão automática da pessoa jurídica do Simples Nacional a partir de 1º de janeiro de 2013, conforme previsto no art. 17, inciso V, da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

               
SECRETARIA-EXECUTIVA DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL

Fonte: Fenacon

IFRS: Vale é a única que ainda usa padrão dos EUA

Entre as 27 empresas brasileiras com ações negociadas em bolsas de Nova York, a mineradora Vale é a única que segue usando o padrão contábil americano, conhecido como US Gaap, no documento anual de informações (20-F) entregue para a Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários americana.
 
Todas as outras passaram a usar o modelo internacional IFRS, conforme permitido pelo regulador americano desde o fim de 2007 para empresas estrangeiras.
 
Ao apresentarem o balanço de 2011 no 20-F entregue este ano, foi a vez de Petrobras, Itaú e Bradesco se juntarem às demais empresas brasileiras, que já tinham decidido abandonar o US Gaap.
 
A maioria das empresas nacionais passou a usar apenas o IFRS já para o balanço de 2010, entregue no ano passado. Aquele também foi o primeiro exercício em que todas as companhias do Brasil adotaram obrigatoriamente o conjunto integral de normas contábeis internacionais.
 
Procurada pelo Valor, a SEC informou que mais de 300 empresas, de um total de 965 emissores estrangeiros registrados, já estão usando o padrão internacional.
 
A Vale foi questionada sobre a decisão de manter a divulgação em US Gaap e se isso teria relação com o fato de a norma contábil do IFRS sobre indústria extrativa ainda estar em discussão. Por meio de nota, a mineradora negou que a decisão tenha relação com isso e ressaltou que também traduz o balanço em IFRS envia para a SEC, ou seja, divulga nos dois padrões também nos Estados Unidos. "A nossa avaliação foi que os nossos investidores estavam mais acostumados com o modelo US Gaap e precisavam de tempo para se familiarizar com o novo modelo", afirmou a companhia.
 
Sem marcar data, a Vale diz, no entanto, que a tendência é que no futuro fique só com o IFRS.
Renê Coppe Pimentel, coordenador acadêmico do MBA Relações com Investidores da Fipecafi e do Ibri, diz que grandes empresas e bancos chegam a ter equipes com 15 a 20 pessoas só para atender regras ligadas à contabilidade internacional e formulários da SEC. "É bastante clara a economia de custo para a empresa", afirma, sobre as companhias que ficaram com um único balanço.
 
As empresas, por sua vez, até admitem que existe redução de gastos, mas garantem que esse não foi o principal fator que determinou a decisão de ficar apenas com o IFRS.
 
"Se tem um processo a menos, tem uma redução de custo. Mas é a homogeneidade da informação que faz uma diferença enorme. Se tiver um conjunto de princípios que levam a números diferentes, isso gera desinformação", afirma Rogério Calderon, diretor de controladoria do Itaú.
 
Alexsandro Broedel, diretor de controle financeiro do banco, acrescenta que a busca pela convergência também pode ser vista no balanço brasileiro, que segue as regras do Banco Central. "No que as que as normas locais permitem que se siga o IFRS, como em instrumentos financeiros, a gente aproxima", afirma.
 
Em nota, a Petrobras disse que a decisão não se deveu apenas a custos, mas para evitar o uso de dois padrões e para a seguir a tendência mundial de uso do IFRS. A companhia destacou, entretanto, que apesar de não ser obrigatório, divulgou o balanço em dólares. (FT)
 
Iasb critica nova regra para banco
Por Adam Jones | Financial Times, de Londres
Os bancos poderão reduzir a concessão de empréstimos sob uma nova abordagem para provisões de créditos de difícil recuperação que está sendo preparada nos Estados Unidos, de acordo com Hans Hoogervorst, presidente do Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb).
 
A crítica é mais um sinal de que as iniciativas para criar regras contábeis globais perdem força.
O método, que prevê admitir antecipadamente todas as perdas previstas com a concessão de empréstimos poderia ter "sérias consequências inesperadas", disse.
 
O registro de perdas a partir do "primeiro dia" com o novo método poderia encorajar as instituições financeiras, em tempos difíceis, a tentar ampliar os lucros cortando novos créditos, afirmou.
 
"Os créditos bancários poderiam se tornar ainda mais pró-cíclicos do que já são", argumentou em discurso em Bruxelas.
 
O Iasb, responsável pelas Normas Internacionais de Resultados Financeiros (IFRS) usadas na União Europeia, Canadá, Brasil e outros países, defende que os bancos reservem provisões para as perdas previstas com seus empréstimos no ano e que promovam baixas contábeis mais contundentes quando surgirem evidências específicas de inadimplência.
 
O Fasb, orgão que dita as normas americanas (US Gaap), questiona a complexidade e dificuldade de adaptação dessa abordagem e desenvolve atualmente um modelo alternativo que prevê a reserva, pelos bancos, de provisões com base nos prejuízos esperados até o vencimento do empréstimo, em vez de apenas um ano.
 
Os dez anos de tentativas para harmonizar os IFRS e os Gaap dos EUA estancaram em meio ao entusiasmo cada vez menor pelo projeto nos EUA.

Fonte: Valor Econômico via Fenacon

Recolocação Profissional

Pessoal, atualizei as vagas de trabalho que recebi ou identifiquei em http://miguelbispo.blogspot.com/p/recolocacao-profissional.html

Para acessar é só clicar em Recolocação Profissional situada na parte superior do Blog.

Quem tiver alguma vaga para divulgar é só enviar para miguelbisponeto@gmail.com 


Abraços e obrigado.

--
Miguel Bispo
Muitas das grandes realizações do mundo foram feitas por homens cansados e desanimados que continuaram trabalhando.